sábado, 30 de agosto de 2008

Deus pegou no meu Bilau

É lógico que você ficou escandalizado com o título desse artigo, não era para ser diferente, você é um brasileiro que cresceu com toda cultura e tradição católica latino americana onde os órgãos sexuais são as partes sujas e vergonhosas do corpo humano.

Mas não é assim que Deus vê e nem que a bíblia fala do seu e do meu órgão sexual, a bíblia está cheia de referências boas sobre o sexo e sobre os órgãos sexuais, mesmo percebendo claramente que os tradutores tentaram disfarçar.

Na narração de Gênesis 2.7 vemos Deus esculpindo o homem do barro, isso foi um escândalo para os outros povos e religiões, principalmente para os gregos que acreditavam que nenhum deus poderoso poderia tocar na matéria, principalmente no barro como um operário fazia. Hoje não temos a dificuldade de acreditar que Deus, na criação, sujou a mão de barro, mas temos tremenda dificuldade de aceitar que Deus esculpiu o homem todo, até mesmo o pênis e o saco escrotal. Isso por causa da nossa cultura que passa de geração para geração, dizendo que os órgãos sexuais são algo sujo e profano, quase como um mal necessário.

Mas os judeus entenderam que o corpo do ser humano, os órgãos e principalmente o sexo era algo separada, sublime!

É interessante ver que, na nossa cultura, o que nos distingue externamente como povo de Deus, muitas vezes é a roupa, o terno. Na cultura judaica o povo era distinguido por uma marca no pênis. Hoje quando vamos fazer um juramento colocamos a mão na bíblia, mas os judeus colocavam a mão nos órgãos genitais de quem eles estavam fazendo o juramento, como o servo fez com Abraão ao jurar trazer uma esposa para Isaque (Gn24.2). E o mais interessante que permanece até hoje é que nós, homens, quando vamos fazer xixi lavamos a mão antes de sair do banheiro, os judeus lavam ao entrar, antes de pegar no pênis, pois sabem que o que vão pegar é algo sagrado, esculpido e separado por Deus.

Se aprendermos a olhar para nosso corpo com uma visão mais bíblica, com a visão de Deus, teremos muito mais cuidados com ele. Se entendermos que o próprio Deus esculpiu cada pênis e vagina, esculpindo para sua honra e glória, não os colocaríamos em qualquer lugar.

Demorou para eu entender, mas hoje creio que Deus formou cada um com suas próprias mãos, todas as partes do nosso corpo, assim como o pênis e por isso somos tão especiais. Vejo que, por Deus ter pego no meu bilau, tenho certeza que não quero profanar meu corpo e sim honrá-lo, usando da forma que Ele planejou.


Marcos Botelho

sábado, 23 de agosto de 2008

Persistência na Oração

"É na oração persistente que andamos com Jesus..."

"Eu lhes digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação [persistência] se levantará e lhe dará tudo o que precisar" "(Lc 11.8).

"Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que deviam orar sempre e nunca desanimar. [...] Ouçam o que diz o juiz injusto. Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam há ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa" (Lc 18.1,6-8).


Nosso Senhor considerou de tamanha importância que soubéssemos da necessidade de perseverança e importunação na oração que contou duas parábolas para esse fim. Isso é prova suficiente de que temos nesse aspecto da oração, ao mesmo tempo, sua maior dificuldade e seu maior potencial. Jesus queria que entendêssemos que nem tudo na oração seria fácil e tranqüilo; devemos esperar dificuldades que só podem ser superadas através de perseverança persistente e determinada.

Nas parábolas o Senhor mostra as dificuldades como se existissem do lado das pessoas a quem se faziam as petições; a importunação, portanto, era necessária para vencer a relutância delas em ouvir. Entretanto, nas nossas orações a Deus, a dificuldade não está do lado dele e, sim, do nosso. Na primeira parábola Jesus nos afirma que "O Pai está mais disposto a dar boas coisas àqueles que lhe pedem do que qualquer pai terreno em dar pão para seu filho"(Lc 11.11-13).

Na segunda parábola, Jesus nos assegura que Deus anseia por fazer justiça prontamente aos seus escolhidos. Portanto a necessidade de oração urgente não pode ser porque Deus precisa ser convencido ou tornar-se mais disposto a abençoar. A necessidade encontra-se inteiramente em nós mesmos. Porém, como não era possível achar um pai amoroso ou um amigo disposto que pudesse servir para ensinar a lição indispensável de importunação, Jesus recorreu à ilustração de um amigo indisposto e de um juiz injusto para nutrir em nós a fé de que a perseverança pode vencer qualquer obstáculo.


A Raiz da Dificuldade em Nós

A dificuldade não está no amor ou no poder de Deus, mas em nós mesmos e na nossa própria incapacidade de receber a bênção. Ao mesmo tempo, como existe essa dificuldade com nossa falta de preparo espiritual, há uma dificuldade do lado de Deus também. Sua sabedoria, sua justiça e seu amor não ousam nos dar aquilo que nos faria mal, caso o recebêssemos de forma muito rápida ou muito fácil. O pecado, ou a conseqüência do pecado, que impede Deus de nos dar as coisas imediatamente é, ao mesmo tempo, uma dificuldade do lado de Deus e do nosso também. A necessidade de romper a barreira e o poder do pecado em nós mesmos ou naqueles por quem oramos é o que transforma a oração numa luta e peleja tão intensa e real.

Em todas as épocas, os homens têm orado sentindo a existência de barreiras reais no mundo espiritual que precisavam ser vencidas. Suplicavam a Deus para que removesse os obstáculos desconhecidos. Através de tais súplicas persistentes, eram conduzidos a um estado de pleno quebrantamento e impotência, de total entrega a Deus, de união com a sua vontade e de fé viva que movia o seu coração. As barreiras em suas vidas e nos lugares celestiais eram vencidas ao mesmo tempo. À medida que Deus os conquistava, eles conquistavam Deus. À medida que Deus prevalece sobre nós, nós prevalecemos com Deus.

Se pudéssemos vir a entender que essa aparente dificuldade é uma necessidade divina e, na própria essência das coisas, uma fonte de bênção incalculável, teríamos muito mais disposição e alegria de coração para nos dedicarmos à persistência na oração. A dificuldade que o chamado à importunação coloca no nosso caminho é um dos nossos maiores privilégios.

Na vida natural, as dificuldades chamam para fora e desenvolvem as potencialidades humanas como nenhum outro processo ou fator consegue. A educação, por exemplo, nada mais é do que o desenvolvimento diário da mente, disciplinando-a através do desafio de novas dificuldades apresentadas ao aluno, que ele precisa superar. No instante em que uma lição ficou fácil para ele, é necessário que avance para uma que seja mais elevada, com maior grau de dificuldade. É quando encontramos obstáculos e os superamos que nossas realizações mais valiosas são produzidas.

Na comunicação com Deus, não é diferente. Se o filho de Deus só precisa ajoelhar-se, fazer um pedido e levantar-se com a resposta na mão, que prejuízo incalculável resultaria à vida espiritual! A dificuldade e a demora que requerem oração persistente é que são responsáveis pela verdadeira riqueza e bem-aventurança da vida celestial. É ali que descobrimos quão pouco prazer temos na comunhão com Deus e a pobreza da nossa fé nele. Percebemos como nosso coração ainda está preso à terra, insensível espiritualmente, quase destituído do Espírito Santo de Deus.

Somos confrontados com nossa própria fraqueza e indignidade e aprendemos a permitir que o Espírito de Deus ore através de nós. Começamos a tomar o nosso lugar em Cristo Jesus e a permanecer nele, como nossa única súplica ao Pai. É lá que nossa vontade própria, nossa força e nossa bondade são crucificadas. Lá também somos ressuscitados em Cristo para novidade de vida, toda nossa vontade dependendo de Deus e focada em sua glória. Louvemos a Deus, portanto, pelas dificuldades e pela necessidade de oração importunadora como um dos meios preferidos de Deus para nos conduzir à graça.

Pense por um pouco no que o próprio Senhor Jesus recebeu através das dificuldades que encontrou no seu caminho. No Getsêmani, parecia que o Pai não o queria ouvir; ele então, orou com mais intensidade, até que foi ouvido "(Hb 5.7). No caminho vivo que abriu para nós, ele aprendeu a obediência através das coisas que sofreu e, dessa forma, foi aperfeiçoado "(Hb 5.8,9). Sua vontade foi entregue a Deus, sua fé em Deus, provada e fortalecida, o príncipe deste mundo, com todas suas tentações, vencido.

É este o novo e vivo caminho que ele consagrou para nós. É na oração persistente que andamos com Jesus e tornamo-nos participantes do seu próprio espírito. Oração é um dos meios para sermos crucificados, sendo participantes da cruz de Cristo, entregando nossa carne à morte. Ó cristãos, não nos envergonhamos da nossa relutância em sacrificar a carne, a vontade e o mundo, para nos dedicarmos à oração persistente? Não devemos aprender a lição que tanto a natureza quanto Jesus querem nos ensinar? A dificuldade da oração importunadora é o mais alto privilégio que podemos ter. As dificuldades a serem superadas nela são responsáveis pelas mais ricas bênçãos.

"Fonte: Extraído de "The Ministry of Intercession" (O Ministério da Intercessão), de Andrew Murray.

Fonte: www.adorar.net

Ser Radical

Texto base - Lucas 8:5-15

"O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céus a comeram. Parte dela caiu sobre pedras e, quando germinou, as plantas secaram, porque não havia umidade. Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram com ela e sufocaram as planas. Outra ainda caiu em boa terra. Cresceu e deu boa colheita, a cem por um. Tendo dito isso, exclamou: "Aquele que tem ouvido para ouvir ouça!" Seus discípulos perguntaram-lhe o que significava aquela parábola. Ele disse: "A vocês foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino de Deus, mas aos outros falo por parábolas, para que vendo não vejam; e ouvindo, não entendam. Este é o significado da parábola: A semente é a palavra de Deus. As que caíram à beira do caminho são os que ouvem, e então vem o Diabo e tira a palavra do seu coração, para que não creiam e não sejam salvos. As que caíram sobre as pedras são os que recebem a palavra com alegria quando a ouvem, mas não têm raiz. Crêem durante algum tempo, mas desistem na hora da provação. As que caíram entre espinhos são os que ouvem, mas, ao seguirem seu caminho, são sufocados pelas preocupações, pelas riquezas e pelos prazeres desta vida, e não amadurecem. Mas as que caíram em boa terra são os que, com coração bom e generoso, ouvem a palavra, a retêm e dão fruto, com perseverança."

SEMENTE
TERRENO
RAIZ
FRUTO

Semente - é a palavra que é semeada nos nossos corações.( Organismo vegetal essencial que permite à espécie perpetuar-se.)
Terreno- onde esta semente tem caído, ou o local onde estou plantado.


Raiz - Fixação, fundamento (fixam a planta no solo e são responsáveis pela absorção de água e sais minerais).
Fruto- até onde resultou em algo a semente lançada.

O fruto se origina na semente, e do fruto se extrai outra semente Gn 1:11

Voltando ao texto acima citado no vers 13, ".caíram sobre as pedras." , terreno superficial (recebem com alegria- aparentemente está tudo bem), mas não existe profundidade suficiente.
TERRENO


Sl 1:3
como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!"

Jr 17:7-8
"Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto."

Ez 47:12
"Árvores frutíferas de toda espécie crescerão em ambas as margens do rio. Suas folhas não murcharam e os seus frutos não cairão. Todo mês produzirão, porque a água vinda do santuário chega a elas. Seus frutos servirão de comida, e suas folhas de remédio."

RAÍZES
Cl 2:6-7
"Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão."
Enraizados ou radicados= rhizoo

1. Fazer surgir raiz, fortalecer com raízes, tornar firme, fixar, estabelecer, fazer uma pessoa ou uma coisa totalmente fundamentada.
2. Raiz;
3. Aquilo que como raiz brota de uma raiz, broto rebento.
4. Metáf. Descendência, progênie.


. Fé - Hb 10:38, Hb 11:1
. Amor- Ef 3:14-19
. Ouvir e praticar a palavra - Mt 7:24
. Orando no Espírito - 1 Co 14:4
. Evangelho do Reino - Cl 1:23
. Tribulações - Rm 5:3-5
. Comunhão - At 2:42 (com Deus e com os homens - relacionamentos extraordinários)
. Graça - At 20:32

FRUTOS
Rm 7:4
"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus".

Frutificar
karpophoreo
1) produzir fruta
2) produzir, gerar, obras
3) produzir frutos de si mesmo
karpophoros
1) que produz fruto, frutífero, produtivo
karpos
1) fruta
1a) fruto das árvores, das vinhas; colheitas
1b) fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
2) aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
2a) trabalho, ação, obra
2b) vantagem, proveito, utilidade
2c) louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
2d) recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna

Lc 8:15
Jô 15:4
Jr 17:10

Christie Tristão
http://blogdachris.wordpress.com/

O Arrependimento e a Fé

"E, quando se encontraram com ele, disse-lhes: Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a humildade, lágrimas e provações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram, jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa, testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus". (Atos 20.18-21, 26,27)

Paulo, o apóstolo, cumpriu a ordem de Jesus, ensinando os irmãos de Éfeso a guardar todas as coisas ordenadas pelo Mestre.

Entendo que podemos resumir todas estas coisas em dois importantes fundamentos de nossa vida cristã: o arrependimento e a fé.

O arrependimento é a solução para tratar com um inimigo difícil de identificar: o EU. Temos aprendido que arrependimento significa uma mudança de atitude interior. Uma mudança de mente e coração. A mente e o coração que estavam programados para fazer sua própria vontade mudam para fazer somente a vontade de Deus.

O que muda no arrependido? O EU sai do trono para que o Rei Jesus assuma o comando.

Alguns textos da bíblia nos mostram que Satanás sempre propõe a gratificação e recompensa do EU. Foi assim com Adão e Eva (Gn.3.1,4,5). Não nos esqueçamos de que através de Pedro o inimigo fez a mesma tentativa com Jesus: "E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá". (Mt.16.22)

O próprio Satanás é exemplo de super valorização do EU. Observe a ênfase na primeira pessoa no texto de Isaias: "Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo". (Isaias 14.13,14).

A proposta de Jesus é radicalmente diferente da de Satanás. Jesus propõe a morte do EU. Ele disse: "Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perde-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salva-la-á. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em troca de sua alma?" (Marcos 8.34-37)

Dizer um "não" para o EU e dar uma "bela cruz" para ele. Só assim é possível seguir a Jesus.

Voltando ao texto de Gênesis 3 aprendemos algo interessante. Quem foi o culpado pela queda do homem? Deus? A mulher? A serpente?

Quando Deus questionou o casal veja a resposta que eles deram:

Adão: "A mulher que me deste..." (Gn.3.12) - em outras palavras Adão colocou a culpa em Deus; "Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi." (Gn.3.12) - em outras palavras, ainda, Adão colocou a culpa em Eva (seu próximo);

Eva: "Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi." - em outras palavras, Eva colocou a culpa no diabo.

A verdade é que Adão e Eva tentaram recompensar o EU comendo do fruto que Deus havia proibido. Posteriormente tentaram proteger e justificar o EU (V.6-8)

Para experimentar o verdadeiro arrependimento o homem precisa deixar de colocar a culpa em Deus, no próximo e até no diabo. O EU não merece tanto carinho e proteção. Ele também é um inimigo extremamente perigoso.

No amor de Jesus,

Daniel Souza.

Três Limitações de Todo Homem

1. O que você vê

2. O que você diz

3. O que você semeia

(O que você vê é o que recebe)

Jeremias 1:11- Deus perguntou a ele, "Que é que vês?"

A estranha resposta de Jeremias é esclarecedora. Ele responde, "Vejo uma vara de amendoeira." Mesmo parecendo uma resposta estranha, Deus disse, "Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir."

Perguntamos, "Qual foi a palavra de Deus para Jeremias?" "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta."

A resposta de Jeremias é uma referência a Números 17:1-8 quando o Senhor ordenou a Moisés que tomasse doze varas, uma para Arão, e as colocasse na tenda da congregação perante a arca de Deus. A vara que florescesse confirmaria qual homem Deus havia escolhido para falar por Ele.

Jeremias compreendeu que ele estava; de uma forma figurativa, colocado no chão do tabernáculo enquanto sua vara florescia!

O que você vê (percebe) é fundamental, pois como Jeremias diz em Lamentações 3:51, "O meu olho move a minha alma, por causa de todas as filhas da minha cidade."

Uma Chave para uma compreensão melhor:

Se os seus olhos afetam seu coração, como seu coração lhe afeta?

Mateus 12:34 - "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca."

O que estiver abundando em seu coração; fluirá de sua boca.

Tiago 3:4 diz, "Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que a governa. Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia."

Ouça a sabedoria de Isaías, "Eu crio os frutos dos lábios; paz, paz, para os que estão longe e para os que estão perto, diz o Senhor, e eu os sararei."

As palavras de Jesus em Marcos 11:23 - "Porque em verdade vos digo que qualquer um que disser a este monte; Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito."

Provérbios 13:3 diz, "O que guarda a sua boca conserva a alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação."

Provérbios 21:23 - "O que guarda a boca e a língua guarda das angústias da alma."

A Terceira limitação é o que você Semeia.

Gálatas 6:7-10 (Bíblia Amplificada) - "Não erreis; lembre-se que você não pode ignorar a Deus e sair ileso: um homem sempre ceifará o que ele semear! Se ele semear para satisfazer seus desejos carnais, ele estará plantando sementes de maldade e certamente colherá corrupção espiritual e morte; mas se ele plantar as coisas boas do Espírito, ele colherá a vida eterna que o Espírito Santo lhe dá. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos sempre o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé (nossos irmãos em Cristo)."

2 Coríntios 9:6-11 - "E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. (7) Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. (8) E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, (9) conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. (10) Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; (11) para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus."

Para concluir esta palavra, deixe-me dizer que o princípio mais fundamental é a maneira como você vê (percebe) as coisas. Você reage às suas percepções com suas palavras, sua contribuição e resposta às pessoas.

Dan Duke
www.somdachuva.com.br

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Em Busca do Consolo Divino

Por Brenton Brown

"Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que , como nós, passou por todo tipo de tentação, porém sem pecado. Assim aproximemo-nos do trono da graça como toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento de necessidade". (Hebreus 4.15-16 - NIV)
Há alguns anos, ao iniciar a minha jornada como líder de louvor nas Igrejas Vineyard da Inglaterra, eu comecei a prestar atenção ao que o Novo Testamento tinha a dizer sobre adoração. Tendo crescido em meio a uma cultura de adoração que a maioria de nós considerava como certa, eu fiquei maravilhado ao descobrir que surpreendentemente nada daquilo que consideramos como sendo a adoração formal é encontrada na Igreja do Novo Testamento. Não encontramos nada sobre violões, ou "períodos" de louvor de meia hora de duração. Pelo contrário, a ênfase parece estar em Deus e naquilo que Ele tem feito. E lemos ainda sobre como devemos viver em resposta a tudo isso.
Em Colossenses, Paulo manda que nos encorajemos com salmos e hinos e cânticos espirituais, cantando a nossa gratidão a Deus. No Apocalipse, vemos relances da comunidade celestial formada por homens, anjos e seres espirituais cheios de adoração, gratidão e alegria para com Deus. E aqui, no livro de Hebreus, somos estimulados a nos aproximarmos confiantemente ao nosso Deus, sempre que precisarmos. Todos esses aspectos da adoração (gratidão, lembrança, declarar a bondade de Deus e pedir sua ajuda) nos remetem aos temas encontrados no Antigo Testamento. Portanto, essa questão da "adoração de petição" tem uma boa base bíblica.
Nós vemos Davi, no Salmo 22, clamando a Deus (e até mesmo discutindo com ele) por ajuda. Nós vemos Jesus na cruz orando da mesma forma a Deus (Mateus 27.46). Nós testemunhamos os salmistas repetidamente clamando a Deus por ajuda e conforto de certas maneiras que nos deixam desconfortáveis (veja o Salmo 80). Esses audaciosos pedidos por ajuda parecem fazer com que a nossa compreensão de Deus como "o bom pastor", através do qual "nada me faltará", fique restrita ao Salmo 23. E ainda no Antigo Testamento vemos referências curtas de adoração na frase "invocai o nome do Senhor" (Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome [Isaías 12.4]).
Parece-me que historicamente o povo de Deus costuma precisar da ajuda de Deus. Ele, por sua vez, tem uma grande tradição em nos ajudar. Mas continuamos lutando com essa idéia. Será que realmente podemos pedir ajuda a Deus? Será que realmente queremos isso? A verdade é que o nosso relacionamento com Deus é muito mais pessoal e vulnerável do que gostaríamos que fosse. Não seria muito melhor se Deus pudesse nos salvar, curar e libertar de uma vez por todas para que nunca mais precisássemos passar pelo humilhante processo de ter que pedir sua ajuda? Mas não é assim que as coisas funcionam. E é esse mistério que nos leva a uma das mais vulneráveis e sinceras orações da Bíblia. O nosso relacionamento com Deus não é como o de um banqueiro e seu cliente, mas sim como de um pai e seu filhinho ou um marido e sua esposa. E a linguagem dos pedidos reflete isso. Deus, se você é tão bom e tão presente, onde está você agora? Esse não é um diálogo entre pessoas refinadas e que são estranhas entre si. Esse é um diálogo que usa a linguagem da paixão, do amor e do relacionamento. Deus está cuidando, salvando e amando, mas muitas vezes estamos passando por momentos de necessidade, vulnerabilidade e precisando de ajuda. Isso faz com que os momentos de gratidão e ação de graças sejam muito mais significativos e cheios de esperança celestial do que tudo o que nos foi prometido. E isso também torna a nossa adoração muito mais autêntica. Essas são as músicas de pessoas de verdade, passando por verdadeiras situações de perigo, clamando pela ajuda de um verdadeiro Deus!
Naturalmente, como os seguidores mais maduros de Jesus devem saber, nós nem sempre estamos cientes dessas características constantes e infalíveis de Deus. E nós passaremos por tempos de verdadeira necessidade e algumas vezes de uma dor profunda. Entretanto, com todas as nossas músicas de louvor e gratidão não vamos deixar que essa oportunidade de receber ajuda e conforto do nosso Deus escapem pelos nossos dedos. A salvação é um processo. Um dia todas as nossas lágrimas serão enxugadas e não haverá mais morte, nem lamento, nem choro ou dor, e até que as coisas antigas passem completamente, haverá lágrimas e dor. Mas até lá nós temos um Deus que é rico em misericórdia e pronto a nos ajudar e a nos confortar em nossos problemas. Então, vamos nos aproximar do seu trono com ousadia, cantando com gratidão e adoração as nossas necessidades!
Brenton Brown é líder de louvor na Inglaterra e compositor; suas músicas têm impactado grandemente a comunidade de adoradores dos dias atuais. "Reina em Mim" e "Santo" têm satisfeito uma necessidade essencial da Igreja por músicas que celebrem o Rei do Reino de Deus.
Tradução: Maurício A. Boehme

A Importância do Descanso

Por Ana Paula Valadão Bessa

O descanso não é simplesmente uma opção. É uma necessidade. Ainda que alguém não possa sair de casa, viajar, "respirar outros ares", é essencial que se consiga parar com as atividades normais do dia a dia e relaxar. Chega um momento em que a mente não consegue raciocinar na mesma velocidade que antes. Tudo fica mais lento - os pensamentos, idéias, soluções. Aqui em casa já combinamos que quando estamos cansados, geralmente no final do dia, não podemos falar de assuntos difíceis, nem tomar decisões importantes, pois geralmente ficamos impacientes e podemos ser precipitados. No dia seguinte, depois de uma noite de sono reparadora, as mesmas situações que nos perturbavam parecem tão mais simples! Mas não foram as circunstâncias que mudaram. Fomos nós que descansamos e estamos prontos para lutar a batalha da vida outra vez.

Quando descansamos não estamos apenas "recarregando" as forças físicas, emocionais, mentais. Descansar também é um renovo espiritual. Quando descansamos entregamos a Deus as ansiedades, as necessidades e afirmamos nossa confiança e total dependência para com Ele. Quando alguém pára está declarando: "Senhor, eu sei que o mundo continua girando sem que eu me esforce para isso. Sei que não sou eu quem está no controle. Tu és Deus, e eu não".

O descanso está no DNA do ser humano, e por que não dizer, na estrutura do próprio universo? Afinal, quando Deus criou o mundo, Ele mesmo descansou no sétimo dia, e instituiu que tudo deveria descansar - um dia em cada sete, a cada sete anos e a cada sete ciclos de sete anos. O primeiro dia de vida de Adão foi o dia de descanso. Quando ele foi criado, tudo já estava pronto. Adão "nasceu" pronto para descansar e receber do Senhor um jardim! Até para ter sua companheira, tudo o que ele teve que fazer foi descansar! Ao acordar, lá estava Eva! Que Deus maravilhoso, não é mesmo? Ele nos chama a sermos diligentes e trabalhadores, sempre. Mas nos orienta e ensina a descansarmos, confiando nEle, e nos lembrando que somente nEle nosso trabalho não é vão. aos Seus amados Ele dá enquanto dormem.

Aos que estão de férias, desejo um precioso tempo em família, com os amigos, em viagens ou em casa, mas que seja também um tempo de descansar seu coração no Senhor. E aos que estão trabalhando normalmente, lembrem-se de parar um pouco, e descansar aos pés do Senhor e com as pessoas amadas ao seu redor.

Até breve!

Ana Paula Valadão Bessa
www.diantedotrono.com.br

Procuro um Amigo

Por André Wiskov

"Há algum tempo tenho estado aqui, reunião após reunião, a espera de alguém que chegue até mim, estenda a mão e de coração sincero, me diga: Como é bom ter você conosco. Quero estar perto de você, estes são meus amigos, agora, também são seus, vamos andar juntos".

Talvez você esteja rindo, até mesmo dizendo que este é somente mais um caso de autopiedade, é mais um que pensa que ninguém o ama. Temos visto, porém, este problema em nosso meio, e fica aqui um alerta, para que estejamos atentos, como corpo, que temos aprendido que somos, a colocar em prática o princípio de juntas e ligamentos não somente com os irmãos do nosso grupo caseiro, mas em todos os nossos relacionamentos.

Existe uma carga de oração muito grande sobre a vida de comunhão da igreja, e principalmente sobre a de vocês, sobre tudo, pelo fato de vermos, muitos (não só adolescentes), saindo da comunhão com o corpo por não se sentirem parte dele, porque o "amor" que estes têm recebido do mundo, tem superado ao que recebiam do corpo.

O que era para ser um engano, já desmascarado, do inimigo, de que se pode encontrar afeto (não precisa nem ser amor) maior com incrédulos, tem se transformado em verdade, para alegria de satanás, não por má interpretação de quem sente isso, mas porque NÓS (adolescentes, jovens e até os adultos) temos descuidado neste ponto.

Não há como negar que em meio a mais de 1500 pessoas, você nunca conseguirá conversar com todas, mas, se você costuma freqüentar "assiduamente" as reuniões, com certeza, prestando atenção, notará que há, entre nós, irmãos que ainda estão um pouco deslocados. Para mim foi uma vergonha ao abordar um irmão, perguntando se era novo em nosso meio, receber a resposta de que ele já congregava conosco a 4 anos...

Resolvi trazer esta abordagem a vocês, adolescentes, por testemunhar o quanto a unidade do corpo me fortaleceu nesta fase tão "cruel" (hehehe), porque somos corpo de Cristo, como corpo devemos estar todos ligados para o pleno funcionamento. Somos do Exército do Deus Vivo, temos que marchar juntos, para que nossa união não de brecha para o inimigo plantar contendas, amargura, mágoas, o que ,infelizmente, ainda vemos acontecer.

Quando estiver na reunião, dê uma olhada a sua volta, veja alguém que você não conhece, ou até conhece, mas não faz parte do seu "grupinho", agora que você com certeza encontrou alguém, vá falar com essa pessoa, procure firmar um vínculo real, santo e duradouro com ela, afinal vocês vão passar a eternidade juntos. Isto não é psicologia, é VIDA, vida em família.

FIQUE ATENTO, QUEM COLOCOU ESTE ANÚNCIO PODE ESTAR DO SEU LADO, ESPERANDO UMA RESPOSTA : - SIM! EU QUERO FAZER VALER A PENA!

http://www.adorar.net/jovens.asp?id=15
André Wiskov - discipulo na igreja em Porto Alegre e participa do louvor e adoração nas reuniões da igreja. Texto cedido pelo site www.igrejaempoa.com.br